Se você começa uma coisa, é melhor acabar
Hoje fazem cinco anos que eu fui ao Rio de Janeiro pela primeira vez. Bons ventos me levaram para um encontro de estudantes e depois para um retiro de meditação no coração da serra carioca. Juntando as peças agora, vejo que a Mindfulness Revolution já estava implantada em 2009, 4 anos antes, quando vi uma pessoa meditando em público pela primeira vez. Meditar então era para mim algo tão inacreditável que era apenas questão de olhar para perturbar o meditador . Caipira que eu era, pensava que bastava olhar com intensidade suficiente para atrapalhar a yogi. Idiossincracias comuns para um rapaz que cresceu sozinho até onze, que queria ser um cavaleiro do zodíaco e achava que viver no frio era sinônimo de vestir-se bem. Vai entender. Quando fui falar com a yogi ela disse basicamente “técnica de iniciados” e ficou por isso mesmo.
Eu acredito no potencial da humanidade, acredito mesmo. E mesmo que isso me tire o sono e a saúde de vez em quando, meus planos de ajudar gente estão de pé since 1984, quando vim ao mundo da dona Salete em uma cidade do interior do mato grosso do sul. Mas no momento minga estratégia é a de não interferência.